Polícia Civil conclui investigação sobre morte de jovem por vizinho na região; acusado pelo crime está preso

Polícia Civil conclui investigação sobre morte de jovem por vizinho na região; acusado pelo crime está preso

Foto: Redes Sociais

O inquérito policial que investiga a morte de Thalis Antonini, na época com 24 anos, morto com um tiro no dia 25 de novembro do ano passado, no município de Jari, foi concluído pela Polícia Civil. Segundo o delegado Anderson Riedel, titular da Delegacia de Polícia de Tupanciretã e responsável pela investigação, um vizinho foi preso em flagrante e indiciado por homicídio qualificado. Ele está detido no Presídio Estadual de Júlio de Castilhos.


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O inquérito policial havia sido remetido ao Poder Judiciário dentro do prazo legal, ainda em 2024. Porém, no dia 2 de janeiro deste ano, o pai da vítima procurou a delegacia afirmando que haveria um possível mandante para o assassinato do filho. Com isso, a investigação foi reaberta, novos depoimentos foram coletados, inclusive do possível mandante, mas essa alegação foi descartada pela Polícia Civil. 

– O pai da vítima, o possível mandante, a companheira de Thalis, além de outras pessoas, foram ouvidos. O objetivo seria buscar possíveis indícios que colocassem esse homem (suposto mandante) com alguma ligação ao crime. Também cumprimos um mandado de busca e apreensão na casa dele. No final, não se comprovou qualquer ligação desse homem com o crime ocorrido – informa Riedel.


O inquérito foi concluído de forma definitiva em março. O processo judicial está em andamento. A motivação do crime, segundo o delegado, é incerta. O suspeito, que estaria sob efeito de bebidas alcoólicas no momento do homicídio, teria assumido o crime em depoimento e afirmou que "efetuou um disparo acidental".


– Não se chegou a uma possível ligação que pudesse ser usada como motivação para o que ocorreu – conta o delegado.


Pai da vítima alega ser vítima de tentativa de golpe

Os pais de Thalis relataram ao Diário que moravam em um sítio no interior do município, mas que tiveram de deixar o local com medo de uma possível represália. Isso se deve à suspeita, do casal, de que o "crime teria sido encomendando".


Em fevereiro, o pai da vítima afirmou que passou a receber ligações de um número desconhecido. A pessoa que ligou alegava o jovem havia pego dinheiro emprestado e não havia quitado a dívida. Pelo conteúdo das mensagens, o golpista afirma que "Thalis devia R$ 3 mil e que alguém deveria pagar." 


O pai de Thalis registrou boletim de ocorrência no dia 14 de fevereiro na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) de Santa Maria por ameaça.


Relembre o caso

Thalis Antonini foi morto a tiros na noite do dia 25 de novembro de 2024 na residência onde morava na Rua Tenente Coronel Gomes, no centro de Jari. O vizinho suspeito do crime estava em sua residência, que fica ao lado da casa da vítima, e foi preso em flagrante.  


Conforme a ocorrência, dois soldados da Brigada Militar, mesmo de folga, foram acionados para atender o caso. No local, foram informados de que um primo do suspeito havia retido a arma que teria sido usada no crime, um revólver calibre 38 com cinco munições, sendo uma deflagrada. A arma foi entregue à Brigada Militar. 


Arma usada no crimeFoto: Brigada Militar


O suspeito foi encaminhado à Delegacia de Polícia de Tupanciretã, onde foi autuado em flagrante pelo assassinato e, em seguida, conduzido ao Presídio Estadual de Júlio de Castilhos.


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